terça-feira, 24 de janeiro de 2012

Ano chinês do DRAGãO


Dragão em porcelana no Palácio Imperial de Huê - Vietename


A Dracaena draco, conhecida pelo nome comum de dragoeiro, é uma planta da classe Liliopsida, ordem Asparagales, família das Ruscaceae (Dracaenaceae) originária da região biogeográfica atlântica da Macaronésia, onde é nativa dos arquipélagos das Canárias, Madeira e Açores, ocorrendo localmente da costa africana vizinha e em Cabo Verde.
Pode atingir centenas de anos de idade, produzindo árvores de grandes dimensões. Apesar de comum e muito apreciado como planta ornamental em jardins daqueles arquipélagos, o dragoeiro encontra-se vulnerável no estado selvagem devido à destruição do seu habitat. A sua abundância varia entre relativamente comum nas Canárias a raro na ilha da Madeira e na maioria das ilhas açorianas.Foi utilizado durante séculos pela sua seiva (o sangue de drago).O dragoeiro deve o seu nome à cor da sua seiva, que depois de oxidada por exposição ao ar forma uma substância pastosa de cor vermelho vivo que foi comercializada na Europa com o nome do sangue-de-dragão ou drago. O sangue-de-dragão atingia preços elevados, sendo  utilizado em fármacos (sob o nome de sanguis draconis) e em tinturaria, constituindo nos tempos iniciais de povoamento europeu da Macaronésia, em especial das Canárias, um importante produto de exportação.
Gravura representando um dragoeiro plantado no Jardim Botânico da Ajuda em Lisboa.Pensa-se que terá cerca de 400 anos de idade.
Um outro exemplar no Jardim do Jardim Botânico da Ajuda, mais recente e com cerca de 160 anos de idade.
Dragoeiro plantado na Tapada das Necessidades em Lisboa

Dragoeiro no cemitério inglês

Exemplar magnífico, no jardim do palácio do Conde dos Arcos (CML) em Lisboa


http://dias-com-arvores.blogspot.com/2005/10/dragoeiros-nos-aores.html

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