quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

terça-feira, 24 de janeiro de 2012

Camélias portuguesas

Maria Maximina

Miniatura portuensis
Peonia Rosea Portensis

Maria da Paz

Passos Manuel







Bolbos raros...

Descobri por acaso este site...

http://telosrarebulbs.com/BoophaneFerraria.html

e descobri que há maravilhosas espécies que eu nem julgava possível.

Ano chinês do DRAGãO


Dragão em porcelana no Palácio Imperial de Huê - Vietename


A Dracaena draco, conhecida pelo nome comum de dragoeiro, é uma planta da classe Liliopsida, ordem Asparagales, família das Ruscaceae (Dracaenaceae) originária da região biogeográfica atlântica da Macaronésia, onde é nativa dos arquipélagos das Canárias, Madeira e Açores, ocorrendo localmente da costa africana vizinha e em Cabo Verde.
Pode atingir centenas de anos de idade, produzindo árvores de grandes dimensões. Apesar de comum e muito apreciado como planta ornamental em jardins daqueles arquipélagos, o dragoeiro encontra-se vulnerável no estado selvagem devido à destruição do seu habitat. A sua abundância varia entre relativamente comum nas Canárias a raro na ilha da Madeira e na maioria das ilhas açorianas.Foi utilizado durante séculos pela sua seiva (o sangue de drago).O dragoeiro deve o seu nome à cor da sua seiva, que depois de oxidada por exposição ao ar forma uma substância pastosa de cor vermelho vivo que foi comercializada na Europa com o nome do sangue-de-dragão ou drago. O sangue-de-dragão atingia preços elevados, sendo  utilizado em fármacos (sob o nome de sanguis draconis) e em tinturaria, constituindo nos tempos iniciais de povoamento europeu da Macaronésia, em especial das Canárias, um importante produto de exportação.
Gravura representando um dragoeiro plantado no Jardim Botânico da Ajuda em Lisboa.Pensa-se que terá cerca de 400 anos de idade.
Um outro exemplar no Jardim do Jardim Botânico da Ajuda, mais recente e com cerca de 160 anos de idade.
Dragoeiro plantado na Tapada das Necessidades em Lisboa

Dragoeiro no cemitério inglês

Exemplar magnífico, no jardim do palácio do Conde dos Arcos (CML) em Lisboa


http://dias-com-arvores.blogspot.com/2005/10/dragoeiros-nos-aores.html

Ano do DRAGOeiro

O ano novo chinês começou e é o ano do Dragão.Há uma bela árvore, Dracaena dracoconhecida por dragoeiro da qual se retirava o "sangue de Drago", uma resina avermelhada.É típica das ilhas da Macaronésia (Canárias, Madeira, açores e Cabo Verde) é uma planta da classe Liliopsida, ordem Asparagales, família das Ruscaceae (Dracaenaceae). Pode atingir centenas de anos de idade, produzindo árvores de grandes dimensões. Apesar de comum e muito apreciado como planta ornamental em jardins daqueles arquipélagos, o dragoeiro encontra-se vulnerável no estado selvagem devido à destruição do seu habitat. A sua abundância varia entre relativamente comum nas Canárias a raro na içha da Madeira e na maioria das ilhas açorianas.

domingo, 22 de janeiro de 2012

quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

Cacto epífito

Comprei-o num supermercado mas adoro as suas flores branco rosadas, com os seus estames ...





terça-feira, 10 de janeiro de 2012

segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

O chafariz e o jardim de Devisme em Benfica


Igreja de São Domingos de benfica 


Chafariz e muro da quinta de Devisme


Este chafariz embora de uso público, foi executado por iniciativa do particular Gérard Devisme, burguês pombalino, comerciante de pau-brasil. Na segunda metade do século XVIII este burguês mandou construir um palácio em São Domingos de Benfica, projectado por Inácio Oliveira Bernardes. Tentou encanar para o seu palácio umas águas que tinha descoberto, mas a Junta de Administração das Fábricas do Reino e Obra das Águas Livres embargou a obra em 23 de Julho de 1784. No dia 30 desse mesmo mês os arquitectos Reinaldo dos Santos e Francisco Cangalhas inspeccionaram as ditas obras e graças ao seu parecer, a rainha autorizou, em Agosto de 1784, Devisme a fazer a obra de encanamento desde que esta passasse pelo Aqueduto, sendo necessário abrir um novo arco, cujos custos ficaram a cargo do comerciante e em troca Devisme construiu um chafariz público. Depois de concluído esteve três anos sem funcionar, até que o alvará de 27 de Março de 1787, lhe concedeu um anel de água do Aqueduto das Águas Livres. Caso faltasse a água este chafariz seria preterido em favor dos chafarizes da rede do ramal. Os sobejos iam para Devisme e depois passaram para o Marquês de Abrantes e para a Infanta D. Isabel Maria. O chafariz integra-se nos muros da quinta. É decorado com dois golfinhos e tem um tanque único com duas bicas. É rematado por um obelisco ladeado por duas urnas.

 Em 1966
Na actualidade



 Vistas dos jardins de Devisme




O que se sabe de positivo é que ele foi , teve um monopólio de pau brasil, um riquíssimomonopólio de importação de madeiras exóticas vindas do Brasil e isso significa de certeza boas relações de apaniguado com o todo poderoso Marquês de Pombal e esse monopólio começa em 1760, logo a seguir ao terramoto, em plena Reconstrução de Lisboa. Estar nas boas graças de Pombal era evidentemente algo de importante e algo de rentável, o que explica a fortuna que ele fez, certamente também com outros negócios que se juntaram a esse, e a possibilidade de fazer duas grande casas nos arredores de Lisboa, uma em Monserrate  e a de S. Domingos de Benfica que existe ainda, embora com certas transformações, e sobre a qual toda a história de arte se tem debruçado porque mais significativa do que esta outra desaparecida.
Mais significativa porque é um palácio de médio porte com três corpos, grandes jardins, grandes ‘fábricas’ nos jardins, como se dizia então, de pequenas construções, fontes e de estatuária de chumbo que se importou de Inglaterra naquela altura, e esse palácio foi vendido, depois da sua morte, ao Marquês de Abrantes, e o Marquês de Abrantes que era senhor de uma casa muito poderosa nessa altura e que depois se arruinou, vendeu-o à Infanta Isabel Maria, regente de Portugal, irmã de D. Pedro I e D. Miguel, regente mais ligada ao mano Pedro do que ao mano Miguel, e que ali se instalou com uma pequena corte, dando-lhe um porte e um carácter aúlico, e temos a sorte de a posterior transformação em colégio de meninas o ter conservado, continuando assim em S. Domingos de Benfica, perto do célebre palácio dos Fronteiras e do convento do mesmo nome.
Sabemos que o seu arquitecto foi Inácio de Oliveira Bernardes, um homem que vem de uma familia de azulejistas, mas que fez alguma arquitectura, de alguma qualidade média se bem que de qualquer maneira o modelo não é português, é de gosto inglês, um modelo de grande estadão para festas e jardins.
In:
Devisme, Monserrate e o Romantismo
por José Augusto França

A proprietária a infanta D. Isabel Maria, tia de D. Maria II, a medianeira e madrinha nos laços afectivos entre a actriz Elise Friederick Hensler e o Rei D.Fernando.Com efeito, a 10 de Junho de 1869 celebrou-se o consórcio real no Palácio Devisme, em Benfica, tendo dias antes o Príncipe Ernesto de Saxe-Coburgo Gotha agraciado Elise Hensler com o título de Condessa d’Edla.

Este palácio Devisme é o retratado por Pillement nas suas vistas de Benfica

Jardins de Benfica de Pillement





Vistas de Benfica (jardins e palácio de Devisme), quadros a óleo de Jean Pillement,Musée des Arts Décoratifs, Paris

quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

Atenção PALMEIRAS:Nova praga mortal

Praga das Palmeiras nos jardins de Lisboa

Esta Praga já chegou às palmeiras dos jardins de Lisboa.
O Jardim Botânico produziu um folheto sobre esta questão, que sugere diversas medidas que visam o controle e erradicação desta praga, e que devem ser tomadas com carácter de urgência em todas as plantas e áreas afectadas.


A praga das Palmeiras é provocada por um insecto em expansão em Portugal. Não afecta nem o
ser humano nem os animais. Actua exclusivamente sobre plantas.
O insecto causador é o Rhynchophorus ferrugineus (Olivier, 1790), vernáculo Escaravelho-das-palmeiras, é um escaravelho do grupo dos curculionídeos (gorgulhos), originário da Ásia oriental e Polinésia, tendo-se expandindo para outras regiões ocidentais, Norte de África e mais recentemente também para o sul da Europa. Foi sinalizado no Algarve na segunda metade da década de 2000 onde já provocou avultadas perdas e prejuízos em espaços públicos e privados. Em 2010 foi sinalizado na parte norte da cidade de Lisboa. Actualmente está a devastar palmeiras nos concelhos de Cascais, Oeiras, Moita, Seixal, Palmela e Setúbal. É um insecto de grandes dimensões em adulto, 2-5cm, e também na forma larvar.

Para mais informações consulte o folheto aqui: