domingo, 27 de maio de 2007

CLEMATITES





As clematites são trepadeiras pouco divulgadas entre os jardins portugueses, apesar de já aparecerem referidas no romance de Eça de Queiróz, o crime do padre Amaro: "Estavam defronte dum velho muro onde cresciam clematites. Amélia abriu uma porta verde..."


A clematite é uma planta trepadora que requer exigências especiais.Ela gosta de locais luminosos por vezes ensolarados, mas a parte inferior da planta deve ficar sempre fresca e à sombra.


Regras de plantação:

Abrir um buraco de 40 a 50 cm de profundidade.
fazer uma camada de drenagem de 20cm de espessura composta de gravilha e cacos.
Fazer um bom substrato permeável (misturando terra/composto/areia do rio)e colocar a planta com o torrão no buraco de maneira que a parte superior fique à mesma altura da superfície da terra.
Encher com a mistura, fazer uma cova para rega e regar de seguida generosamente.Cobrir a terra de composto e tapar a terra junto ao pé da planta com pedaços de telhas ou cacos de vasos (ou plantar plantas baixas que façam sombra à base dos caules). As raízes devem ficar sempre à sombra.
Deixar o tutor que a planta possa trazer durante o primeiro ano após a plantação.




As clematites são divididas em três grupos diferentes no que diz respeito à poda.
O grupo 1: as clematites deste grupo florescem cedo e requerem a poda menos drástica.Nem sempre é necessário usar a tesoura de poda.Incluem-se neste grupo as C.alpina, a C. armandii, a C.cirrhosa, a C.macropetala e a C.montana.

Clematite montana

O grupo 2:este grupo contém as clematites híbridas, de flor grande e que florescem no início/meio da estação:será apenas necessária uma poda ligeira, no final do Inverno ou princípio da Primavera. Pertencem a este grupo a clematis Doctor Ruppel, a C.Marie Boisselot e a C. Miss Batman.

C.Marie Boisselot

Grupo 3: Estão neste grupo as clematites híbridas de flores grandes, as que surgem no final da estação e também as de flores pequenas.Precisam de ser bem podadas no início da Primavera.São exemplos a clematis x durandii, a c.tangutica e a C.rehderiana.

clematite durandii
De qualquer forma quando se compram as clematites vem assinaladas a qual dos três grupos pertencem e o tipo de poda a efectuar.
http://www.clematis.com.pl/wms/wmsg.php/15.html
http://www.homeofclematis.net/

quinta-feira, 24 de maio de 2007

Aquilegia



Fazem lembrar os jardins das avós, embora hoje em dia tenham caído em desuso. São muito resistentes e têm a GRANDE vantagem de voltarem a rebenter ano após ano na Primavera, cada vez mais fortes.
FICHA TÉCNICA:

Ancolie - Aquilegia - Aquilegias - Aquilena
Aquilegia caerulea "James"


Aquilégia
Nome científico: Aquilegia caerulea James

Nome comum: Aquilégia

Nomes populares: Aquilégia, Erva-Pombinha, Columbina.

Família: Ranunculaceae

Origem: América (Mexico)

Descrição: A Aquilégia é uma planta herbácea perene, erecta e vigorosa, de caules finos, com maciços de folhas ordenadas, graciosas, de cor verde azulado, que podem atingir 20-60 cm de altura. As folhas de Aquilégia são recortadas. As flores são em forma de sino com pétalas em forma de esporão, nascem solitárias ou em pequenos cachos implantadas nos longos caules. Existem várias cores de flores.

Sementeira: Abril a Junho no local definitivo ou Março a Abril em estufa ou estufim. A Aquilégia pode ser semeada também no Outono.

Transplantação: Maio a Junho ou quando oportuno. Podem-se transplantar os rebentos provenientes da germinação espontânea.

Luz: Sol ou Meia-sombra

Solos: Fértil, húmido, com boa drenagem

Temperatura: A Aquilégia é resistente ao frio

Rega: Regular no Verão.

Adubação: Adubar na fase de crescimento inicial e da floração. Ex. Adubo 5:10:5

Floração: Junho a Setembro.

Multiplicação: Semente

Aplicação: Canteiros, bordaduras, jardins rochosos, vasos e para corte.

Os guerrilheiros verdes

Actuam pela calada da noite (ou do dia)e transformam canteiros abandonados, cheios de ervas daninhas e lixo em jardins.
Vejam o site carregando no título deste post!
Eu fiquei encantado...

segunda-feira, 14 de maio de 2007

A Câmara Municipal de Lisboa e o ABATE de árvores

Este plátano Não estava doente (confirma-se por este cerne da árvore intacto).Mas foi cortado em perfeitas condições de saúde com uma copa óptima.





TODOS devíamos assinar a petiçâo:
http://www.gopetition.com/petitions/lisboa-tem-que-ser-ressarcida-pelo-abate-das-arvores-no-campo-pequeno.html

domingo, 13 de maio de 2007

O jardim botânico que nos envergonha

Este é o jardim botãnico que apresenta este desprezo e desleixo.Este é o jardim botânico que envergonha todos os portugueses. Fico triste.










quarta-feira, 9 de maio de 2007

segunda-feira, 7 de maio de 2007

Arribas da Costa da Caparica

É linda a vegetação natural desta arriba.







Ou o que dela resta,pois a mimosa e o chorão estão a destruir tudo, lentamente.Se passarem por estas plantas, não tenham pena; arranquem-nas;elas pertencem às mais perigosas infestantes em Portugal.No sul de Espanha estão a fazer-lhe uma guerra cerrada, arrancando-as e queimando-as, para as espécies mediterrânicas se poderem desenvolver em paz.




http://www.naturlink.pt

http://www.uc.pt/invasoras/files/1chorao-da-praia.pdf

sábado, 5 de maio de 2007

Amaryllis




Nome Científico: Hippeastrum sp.
Nome Popular: Amarílis
Família: Amaryllidaceae
Divisão: Angiospermae
Origem: Brasil
Ciclo de Vida: Perene, Anual


A amarílis apresenta flores carnudas de cores brilhantes, desde meio de Novembro até final da Primavera. Produz flores no cimo de um caule com uma altura de 25cm, com cores que vão do branco puro, cor-de-rosa, laranjas vivos, amarelos delicados até ao vermelho brilhante.
Os Holandeses melhoraram genéticamente esta planta dando origem a inúmeros híbridos.
Todos os hippeastrums são bolbosos perenes com folhas estreitas e compridas. Cerca de 75 espécies foram registadas numa variedade de habitats (desde margens de rios a montanhas) no Brasil, Peru e Chile.

Crescimento:

Os bolbos dos grandes híbridos devem ser plantados no Outono numa mistura de terra com turfa e alguma perlite. Cerca de um terço do bolbo deve ficar visível acima da mistura de terra. Colocar o vaso num sítio quente com cerca de 21ºC, para favorecer o crescimento das raízes. Uma prateleira em cima de um radiador de aquecimento central seria o ideal.
A adubação deve começar desde que apareça a primeira folha, devendo continuar até acabar a floração. Quando os bolbos estão a crescer devem ser mudados para uma zona bem iluminada e arejada. Todos os Hippeastruns manterão mais tempo a sua floração se quando aparecerem os botões da flor, os vasos forem mudados para uma divisão fresca com cerca de 16º C.
Regar os vasos segundo as necessidades da planta, normalmente uma vez ou duas por semana durante o Inverno e a Primavera e mais frequentemente durante o Verão. Será conveniente borrifar a planta se o Verão for muito quente, para aumentar a humidade à sua volta.
As hastes que surgem devem ser apoiadas numa estaca, uma vez que há híbridos que podem atingir 30 com de altura.


Resolução de problemas

Não é recomendável meter as plantas fora de casa no Verão, a menos que se consiga encontrar uma posição abrigada do sol directo, como por exemplo um lugar debaixo de uma árvore frondosa.
Os ventos fortes podem dobrar ou partir as folhas e prejudicar os botões ou flores.
O sol directo e intenso pode avermelhar as folhas, sendo algumas variedades muito susceptíveis a fungos e ataques de parasitas.
Não se deve deixar os hippeastrums crescer na água como se faz com os jacintos pois as raízes apodrecem.
Algumas pessoas são susceptíveis à seiva da planta, que pode irritar a pele. Para evitar este problema devem ser utilizadas luvas.

sexta-feira, 4 de maio de 2007

VIVA VIVA!!!!!

Desde 28 de Março a 4 de Maio cheguei ao milionésimo visitante!!!!!São razões mais que suficientes para comemorar!!!Logo faço um poste mais catita!OBRIGADO!

quinta-feira, 3 de maio de 2007

quarta-feira, 2 de maio de 2007

O Camões verde

Ora aqui está um exemplo magnífico (e uma ideia gira)para todos confirmármos que as pessoas têm necessidade de espaços verdes na cidade que possam ser usufruidos. Como moro ao pé do Carmo (e passo por lá todos os dias), consigo perceber a diferença entre o Largo de Camões antes e depois da intervenção.Que bem dispostas ficaram as pessoas ao passar pela relva (efémera), sentam-se, observam, conversam, riem....Uma ideia que dá que pensar