sábado, 18 de junho de 2011

Mais uma machadada em Monsanto

Construção de novo campo de rugby em Monsanto gera críticas

A Câmara de Lisboa aprovou a construção do quarto campo de rugby dentro do Parque Florestal de Monsanto. As várias associações, incluindo a Quercus, que fazem parte de uma plataforma que pretende lutar pela preservação deste espaço verde, insurgem-se contra o projecto.
O terreno onde vai ser construído o campo foi desanexado do Parque em 1995, para a construção de um colégio privado, mas como esse projecto nunca avançou, o terreno continuou a integrar o parque, como explica a Plataforma Monsanto em comunicado.

Para esta Plataforma, trata-se de uma política de «tudo permitir instalar no Parque, de redução constante e persistente da sua área e de retrocesso de anos na politica ambiental municipal». As vozes mais críticas falam de uma nova privatização do «que é público e, como tal, deveria ser preservado, protegido e afecto a pública utilização».

A Plataforma Monsanto tem denunciado várias situações, como a do campo de tiro que «continua a funcionar ilegal e irresponsavelmente há quase quatro anos» e a dos terrenos do antigo Aquaparque que continuam ocupados, apesar de os tribunais já terem decidido que o espaço seja devolvido ao domínio público.

A Plataforma por Monsanto é constituída pela Associação dos Amigos e utilizadores do Monsanto; Associação de Moradores do Alto da Ajuda; AMBEX, Associação de Moradores do Bairro do Calhau; QUERCUS; LPN; Grupo Ecológico de Cascais; Clube de Actividades de Ar Livre; Fórum Cidadania Lx; Associação Lisboa Verde; ASPEA; Fundação das Casas de Fronteira e Alorna, GAIA, Clube Caminheiros de Monsanto, Liga dos Amigos do Jardim Botânico.

Jornal Sol

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