Há muitos anos que não ía à Beira Alta (concelho de Sabugal)que é o local de origem da família do meu pai.Meu pai restaurou uma casinha pequenina ( a casa maior da quinta, ardeu num incêndio florestal)e eu fui conhecê-la.
Uma semana de descanso absoluto com passeios pelo campo que nesta altura está um pouco seco.Gostei muito das casas que entretanto foram sendo restauradas,apesar de existirem muitas abandonadas. O que mais me fascinou (sempre assim foi),foi a quinta,com as suas casas abandonads e o rio Côa no seu azul profundo a passar rápido no açude.Fiquei com vontade de voltar em Junho...
A aldeia do Baraçal:
A quinta de Roque Amador
A capela da quinta
Castanheiro com vários séculos
Vista geral da quinta(abandonada)
A casa arruinada depois do incêndio, onde se vê ainda uma roseira resistente à passagem do tempo
Lugar dos antigos portões da casa (desaparecidos)
O complexo habitacinal com as três casas principais
O rio Côa
O azul da água na represa do moinho
Vista geral junto ao rio
O moinho de água em ruínas
Data da construção do moinho
Tenho um fascínio imenso por casas antigas e velhas ruínas. Se tivesse como, largava a cidade e mudava-me para um desses locais esquecidos, para os recuperar e aprender alguns dos seus segredos.
ResponderEliminarBom dia, tropecei por mero acaso neste cantinho da internet, espanto meu ver a quinta aqui em fotografias, sendo eu descendente dos donos originais daquelas casas caidas.
ResponderEliminarEram do meu pai do meu tetravô, um dos gemeos, que deram nome aos santos da capela.
Aquela terra ainda não se encontra abandonada de todo, se reparou, nos ultimos anos têm vindo a crescer uma pequena quinta, repleta de arvores, junto ao cruzeiro e ao chafariz, que é propriedade dos meus pais e minha, na qual temos o prazer de trabalhar ao poucos, naquela terra cheia de vida.
Provavelmente somos de alguma forma primos, afastados claro, mas nas aldeias toda a gente é primo *riso*
Abraço e espero que este verão possa colocar aqui novas fotografias, como por exemplo dos pinheiros que eu e o meu pai plantamos à beira da capela ou mesmo da casas que ainda têm gente, como o Sr. Paná e Sr. Fausto, ou da familia Fernandes (Familia que deu origem ao Roque Amador e em grande parte ao Baraçal) o Sr. Joaquim José, ou eu, que tenho uma grande fatia de costelas nesse sangue.
Como fiquei comovido com o seu comentário.A minha avó Maria ( a mais nova de todos os irmãos que ainda lá viveram)tinha muitas e boas recordações de Roque Amador, assim como eu que lá passei tantas férias de verão, quando a casa de meu pai ainda existia.Lembro-me muito do primo José e prima Amélia que viviam lá em cima ao pé da capela.Muitas saudades da prima Adelaide e dos filhos, que viviam na casiha ao pé do cruzeiro...enfim tempos que não se repetem.Um abraço para si "primo" e para a sua família.
ResponderEliminarAo enviar este link ao meu pai, obtive a seguinte resposta:
ResponderEliminar"Não sei se sabes, mas a tua bisavó Maria dos Anjos Robalo, mãe de minha mãe, era natural do Baraçal. Quanto a Roque Amador e rio Côa, há muito que são teus conhecidos. O moinho, hoje em ruínas, era propriedade da minha avó e de seus irmãos (no total eram onze irmãos). Dormi algumas noites nesse moinho quando ia com o meu pai moer o centeio.
De facto, Roque Amador é uma viagem no tempo...
Cumprimentos.