quarta-feira, 31 de outubro de 2007

Cameleiras

São das flores mais belas que eu conheço;só tenho pena que em Lisboa não crescam como gostaríamos, mas elas dao-se bem em Sintra e no norte do país especialmente nas terras de Basto e Porto.



Pierre Joseph Redouté (1759-1840)

Pierre Joseph Redouté nascido em 1759 em St. Hubert nesse tempo parte do luxemburgo. Aos 13 anos de idade, embarca e começa as ua carreira como um pintor, seguindo as pegadas do seu avô, pai, e irmãos que o precederam.
Tornou-se rico conseguindo trabalhar par uma clientela aristocrática que apreciava os seus trabalhos.Pintou para a rainha Maria Antonieta, e depois da Revolução Francesa, Redouté encontrou uma nova patrona em Josefina Bonaparte. Como a imperatriz era muito dedicada ao seu jardim de rosas em Malmaison, que foi considerado um dos melhores da Europa e que se estendia por mais de 4.500 acres,Redouté tornou-se o seu artista oficial e catalogou cada variedade das rosas que compunham a colecção que crescia no jardim.Essa colecção foi de aproximadamente 250 variedades.
Redouté foi provavelmente o pintor de flores mais querido e famoso do seu tempo.Os seus trablhos mais conhecidos são provavelmente as rosas, embora tenha pintado outras espécies de flores.A precisão, a qualidade do traço tirado do natural e as cores vibrantes das suas aguarelas permanecem até hoje uma referência no desenho botánico.

O nome camélia honra um missionário jesuíta alemão, botânico no estremo oriente que foi para as Filipinas e que morreu em Manila no ano 1706.Georg Kamel nunca foi nem à China nem ao Japão e portanto era improvável que tivesse conhecido a planta.Foi no entanto conhecido na Europa pelo seu trabalho de plantas orientais, publicado ecomo apêndice de um livro de um botânico britânico em 1704.Pesquisas recentes mostraram que esta planta foi descrita num livro por um médico alemão, Andreas Cleyer que visitou duas vezes o Japão em 1682/84 e em 1685/87.A primeira informação inglesa da plant, talvez de espécimens secos, foi pelo botânico James Petiver(1663-1718), numa comunicação na "Transactions of the Royal Society" (1702), ondes ele descreve a planta como "Thea chinensis,".



The origins of the name camellia
Georg Joseph Camel, 1661-1706,
"Herbarium aliarumque stirpium in insula Luzone Philippinarum,"
appendix in John Ray, 1627-1705, Historia plantarum; species hactenus editas insuper multas noviter inventas & descriptas complectens.
London: M. Clark, H. Fairthorne, 1686-1704.

quinta-feira, 25 de outubro de 2007

Corísias de Outono

De repente em vez de folhas amarelas e vermelhas,há praças que explodem numa chuva de pétalas cor-de-rosa.

As primeiras fotos são da praça da Alegria
















As fotos seguintes são da Praça do Princípe Real




quarta-feira, 10 de outubro de 2007

A minha roseira Cécile Brunner

Tem flores pequenas, vive num vaso da minha varanda, cresceu muito e agora vê-se da minha janela, dando um ar da sua graça.Antes de crescer até à janela raramente via as suas flores.Este Outono está mais bonito, com a minha Cécile Brunner (em Portugal conhecida como Santa Teresinha).

Ficha técnica:

Rosa Polyantha
Altura: 4 a 8 metros
Dimensão das flores: 3cm
Número de pétalas: 20 a 40
Perfume: médiamente forte
Origens: cruzamento de Polyantha x Mme de Tartas


Com o seu cor-de-rosa nacarado e pálido,apresenta preciosas flores em miniatura que fazem lembrar as rosas-chá.A floração começa em Maio e estende-se por várias semanas;mais tarde dá uma nova floração por vezes menos abundante em Setembro.É uma roseira sarmentosa, tão vigorosa que pode cobrir um muro inteiro.Cultivada em arbusto com 1,20cm de altura,é remontante (floresce mais que uma vez ao ano), graças aos novos rebentos que saiem do pé durante o crescimento na estação. Os ramos são finos, os espinhos raros e a folhagem tão espessa que por vezes esconde as flores.Esta roseira pode ser enrolada à volta de uma velha árvore, produzindo um óptimo efeito.

terça-feira, 9 de outubro de 2007

Quinta de Villar d'Allen

A actual Quinta de Villar d’Allen resultou da junção de algumas velhas quintas.Visitei-a pela primeira vez no dia 6 de Novembro, num dia esplendoroso de sol.A quinta que já "conhecia" de uma visita ao site na Internet,é magnífica.A senhora d'Allen recebeu-nos com uma grande simpatia,fazendo comnosco um pequeno percurso pelas alamedas,vasos e urnas barrocas atribuídas a Nazonni, bosque,tanques e fontes,árvores centenárias e pérgulas.A sul e poente há um jardim formal “à francesa”, construído em 1790 por Manuel Simões e a norte e nascente, existe um parterre concebido por João Allen entusiasta dos "jardins paisagistas" tão em voga na Inglaterra daquela época.Fiquei encantado com a simpatia da referida senhora e com a beleza do local.É de facto um local único que faz parte da história do Porto.Um local a preservar para as gerações futuras pela sua grande colecção de camélias,algumas delas únicas no mundo,pela história das suas grandes árvores, pelos acontecimentos que ali tiveram lugar no tempo da Guerra Civil.
No final podem-se escolher plantas lindas para comprar;as japoneiras são uma tentação mas há muito por onde escolher.
Que bonito aquele final de tarde.







































http://www.villardallen.com/