segunda-feira, 26 de março de 2007

Kaki Tree


Promovido pela Fundação Kaki Tree, sedeada no Japão, este projecto consiste na plantação de árvores kaki (diospireiros) por todo o planeta, árvores essas que são uma segunda geração descendente de uma ávore bombardeada durante o desastre nuclear que se abateu sobre Nagasaki, no dia 9 de Agosto de 1945.
Nesse sentido, uma das árvores kaki foi enviada do Japão para o Porto e foi plantada nos Jardins do Palácio de Cristal, no dia 21 de Março, Dia da Árvore.
Com este trabalho de divulgação do projecto e destas árvores por todo o mundo, pretende-se incentivar a criação artística em torno do simbolismo que estas árvores representam enquanto sinal de vida que surge após as tragédias, como a que assolou a cidade de Nagasaki, no final da II Guerra Mundial.

Crocus


Nome comum: Crocus
Género: Crocus
Espécie: ancyrensis
Nome de cultivo: Golden Bunch
Dificuldade: Fácil
Exposição: Pleno Sol
Resistência: Rústico
Tipos de Solo: Bem drenado/leve, argiloso/pesado, calcário/alcalino, húmido
Altura: 10cm
Diâmetro: 5cm
Período de floração:
Fevereiro a Março

Os Botões amarelo brilhantes do crocus Golden Bunch aparecem no final do Inverno, início da Primavera. Resultam muito bem quando plantados com flores de cores contrastantes como por exemplo a tulipa vermelho vivo Red Riding Hood. No Outono plante bolbos a 8-10cm de profundidade em solo pobre, arenoso e bem drenado em pleno sol.

sexta-feira, 23 de março de 2007

DIONAEA MUSCIPULA



DIONAEA MUSCIPULA
Ao primeiro olhar, qualquer pessoa ficará certamente surpreendida por ver que na extremidade das folhas se encontram estranhos folículos que se assemelham verdadeiramente a dentes.
Esta planta, proveniente das Carolinas do Norte e Sul (EUA) é, sem dúvida, a que possui o funcionamento mais surpreendente de todas as plantas carnívoras. É caracterizada por possuir um genoma monotípico, que a tornou numa verdadeira caçadora, em vez da habitual armadilha. Possui folha dupla, com lóbulos vermelho-pálidos no centro e espinhos nas extremidades, que a torna semelhante a armadilhas para ursos (mas muito menos revoltantes!). Na face de cada lóbulo, encontram-se três pêlos, que activam o encerramento imediato da planta. O mecanismo é tão sofisticado que um objecto inanimado não é o suficiente para fechar a boca. Só movimentos constantes a farão encerrar (dois toques num intervalo máximo de vinte e cinco segundos).
Não é conhecido o porquê da coordenação dos dois lóbulos, mas pensa-se que é baseado em impulsos eléctricos (como o sistema nervoso dos animais). A velocidade de encerramento depende directamente da temperatura, e em climas tropicais a armadilha chega a ser de apenas 0,03 segundos! O mecanismo de fecho da boca é efectuado por crescimento rápido - a superfície interna dos lóbulos contrai e a de fora expande até cerca de 30%, tornando-os rígidos. Após fechar, o interior dos lóbulos segrega substâncias aquosas com o intuito de afogar a vítima. Entre outras enzimas segregadas, encontram-se a chitanase, para amolecer o exoesqueleto do insecto, e enzimas proteolíticas, para decompôr as suas proteínas. É segregado também ácido úrico, que mantém a boca fechada e causa a libertação de enzimas digestivas.
A planta abre, por fim, quando o insecto se encontrar digerido, e os seus restos mortais acabam por cair. Os lóbulos expandem-se mais 15%, por crescimento acelerado, para abrir a boca. Esta actividade limita, naturalmente, a capacidade da planta, pois só é capaz de fechar a boca três a quatro vezes.


MANUTENÇÃO
CONDIÇÕES GERAIS - Manter o vaso num prato com um ou dois centímetros de água (destilada, da chuva ou, em último caso, de nascente) durante o Verão, com muita luz do Sol directa (o ideal será uma janela virada para Sul), embora seja conveniente colocar as plantas à sombra, se o Sol se encontrar muito quente (máximo 30ºC). Borrifar em dias ocasionais com água. Evitar correntes de ar. Durante o Inverno a planta entra numa fase normal de hibernação (Novembro - Abril), durante a qual deverá ser mantida fria (entre 4 e 12ºC) e a rega deverá ser reduzida até o solo se encontrar pouco húmido. A planta também não precisa de muita luz durante esta fase. Algumas folhas (ou mesmo todas) poderão morrer durante este período, tornando-se negras e apodrecendo - situação não preocupante e mesmo normal. As folhas mortas poderão ser cortadas a dois ou três centímetros do centro para evitar fungos ou doenças. A planta necessita desta fase. Não a tente evitar, mantendo o ambiente quente ou dando-lhe demasiada luz, dado que gera as condições suficientes para matar a planta.



ALIMENTAÇÃO - Não é necessário alimentar estas plantas, mas se tal se verificar, deverá ser efectuado com insectos vivos (uma vez que é o seu movimento que faz com que as bocas se fechem), como moscas pequenas ou da fruta, aranhiços, larvas ou traças pequenas. Evitar contudo formigas, lagartas e/ou insectos com exoesqueleto duro, como escaravelhos, gorgulho ou insectos que possam eventualmente comer a planta! O insecto nunca deverá ter mais do que 1/3 do tamanho da boca da planta. Ao fechá-la (com um insecto no interior), poderá ficar nestas condições durante mais de uma semana. Nunca force a sua abertura nem a alimente com carne ou peixe. Jamais fertilize a terra. Não engane a boca, simulando com palitos ou arames, p. ex., a existência de um insecto no seu interior. A planta despende muita energia com a abertura e o fecho dos lóbulos. Cada folha pode comer aproximadamente 2 a 4 insectos, e poderá morrer depois, sendo substituída por outra boca mais jovem. Não convém alimentar a planta durante a hibernação, nem sobrealimentar a planta com demasiados bichos durante o Verão. Um insecto de semana a semana, ou mesmo de duas em duas, é mais do que o suficiente.

PROPAGAÇÃO - Durante a Primavera (Abril - Maio) nascerão novas folhas e a planta florirá. As sementes poderão ser retiradas e colocadas numa mistura rica em nutrientes (turfa). Não deverão ser tapadas e é conveniente serem mantidas húmidas e quentes, num local abrigado que receba luz indirecta. Os novos rebentos surgirão em 30 dias. Quanto tal acontecer, deverão ser colocadas gradualmente numa luz mais forte. Mas, regra geral, não deixe a planta florir (arrancando com cuidado a flor), a não ser que pretenda de facto as suas sementes, pois as flores despendem bastante energia da planta.


TRANSPLANTAÇÃO/SOLO - Mudar de vaso todos os anos antes do início da Primavera (ou de dois em dois anos), numa mistura de duas partes de terra pobre em nutrientes para uma de areia. Nunca deverá fertilizar a terra. Mantenha esta mistura bastante molhada antes de transplantar a planta. Não deverá utilizar terra de jardim, sendo igualmente de evitar a de plantas de interior. Utilize um vaso com um diâmetro não inferior a dez centímetros. Evitar vasos baixos, pois farão com que as raízes maiores entrem em contacto com o fundo e apodreçam. Plantas saudáveis farão nascer novos rebentos, que poderão ser separados e colocados num vaso à parte.

Jardins da Gulbenkian

Permanecem ali como desde a minha infância.Belos,intemporais e tranquilos.O tempo passa por eles e ficamos com a confortável sensação de que continuam lá como há muito tempo.Cuidados e renovados em alguns sítios, continuam a ser os melhores jardins de Lisboa.
















quinta-feira, 22 de março de 2007

Adeus ULMEIRO





Era uma árvore centenária no "Largo da Misericórdia": A última do que teria sido durante centenas de anos a composição vegetal da praça.Tinham começado a repovoá-la de plátanos que dão menos trabalho, são mais resistentes e crescem que é um mimo.A típica árvore para os TUGAS que no fundo no fundo desconfiam do verde e gostam de coisas que não dêm trabalho.
A câmara Municipal e o seu BRILHANTE departamento de zonas verdes acabou com uma árvore rara e cortou-a porque ...embirravam com ela, pronto.

ROSAS PORTUGUESAS

mãos verdes: Belle Portugaise

Quanto às rosas Portuguesas antigas, não há grande informação sobre o assunto, estando esquecidas.A mais conhecida e talvez única é a Belle Portugaise. Esta rosa trepadora de flores gigantescas,foi criada no início do Século XX por Henri Cayeux.

Passo a informação que recolhi sobre o assunto:
Journal of Heredity: 1929 p304-307
Rosa Gigantea And Its Hybrids
H. Cayeux
Director des Jardin et Promenades de la Ville der Havre, France

This magnificent species, introduced almost forty years ago, seems to have been cultivated some time before producing its large and beautiful flowers, for it was not until April 1896, when I was director of the Botanical Gardens of Lisbon that it bloomed for the first time in Europe. The following year, a plant received from the Botanical Gardens of Kew several years before, produced a number of roses at the home of Baron Soutellinho at Porto (Portugal).
Up to this time, Rosa gigantea had been considered, and rightly, as a shy bloomer. The reason for this was that all the specimens then cultivated came from seed which developed so vigorously as to produce stems from 8 to 10 meters (26 to 33 feet) long in a single year. As a result of this, they bloomed with difficulty.
Since then grafting has been resorted to with satisfactory results. By using only flowering branches for grafting wood, the abundance of the blossoms has been considerably increased—so much so, that every plant propagated by cleft grafting upon Rosa indica, for instance, produced numbers of roses as early as the second year.
Plants which are still more generous bloomers can be obtained by top grafting Rosa gigantea, in the same manner upon Tea-roses which have been grafted on the Eglantine rose. Plants thus obtained, cultivated in large pots, make a bushy growth and flower abundantly, although attaining a height of no more than 1.20 to 1.50 meters (46 to 58 inches). I will add that formerly I used this method of cultivation in order than I could have at my disposal small plants, which permitted me to prepare the flowers easily before being hybridized, without having to use a stool or ladder.
On account of the dimensions of the flower, which normally reaches from 12 to 13 centimeters (4.5 to 5 inches) in diameter, and the more or less deep yellow coloring of its very long bud, Rosa gigantea at once attracted my attention, and I thought it would be capable of producing interesting hybrids. It was, therefore, with this idea that I tried a large number of pollinations of this species, using the pollen from various varieties of Tea roses and Hybrid Perpetuals.
Experience has since taught me that the best result is obtained by using pollen of the Tea rose. There seems besides to be more affinity between this and the R. gigantea than there is between it and the Hybrid Perpetuals. In every case the influence in these crosses acts in a satisfactory and dominant fashion.
Early Hybrids
Although the first flowering of R. gigantea took place in 1896, I did not begin the hybridizations until 1898, when I obtained some seeds which, planted in 1899, produced plants whose first flowers did not appear until 1903, four years later. I confess that this period of four years of waiting seemed to be very long; but there is nothing surprising about it if one considers that the seedlings produced by R. gigantea are so vigorous that they must reach a considerable development before deciding to bloom. It was from this series that I had the satisfaction of seeing the beautiful Etoile de Portugal appear, which performs wonders when cultivated in a climate where orange trees grow.
I then tried the reciprocal cross, that is to say using R. gigantea as father, with the aim, above all, of obtaining hardier plants, capable of cultivation in a colder climate, thanks to the use of the varieties employed as mother plants.
From these diverse crosses a series of interesting forms has appeared, among which is found the magnificent variety Belle Portugaise.
The first hybrids of R. gigantea were grown under the skies of Portugal. They came from two different sources, according to whether the latter served as mother plant or as pollen bearer, and may be classified in the following manner:
1st: Rosa gigantea on Tea.
2nd: Tea on Rosa gigantea
Descending from the first cross, the variety Etoile de Portugal is the produce of Rosa gigantea x Reine Marie-Henriette. This plant bloomed for the first time in the Botanical Gardens of Lisbon in 1903. It is of luxuriant growth and seems to have inherited from Reine Marie-Henriette its great abundance of flowers. The elongated buds are often borne by twos or threes on the same flower stalk. The blossom is large, full and fragrant, of a lustrous carmine rose color, shaded to yellow at the base of the petals, which become a lighter color when in full bloom. It should be grown in a temperate climate if one wishes the plant to reach its maximum development and produce in abundance its masses of flowers, of such brilliant and delicate coloring.
The Reciprocal Cross
The second cross, that is to say, the Tea rose x R. gigantea, produced several very excellent and beautiful hybrids, chiefly characterized by their soft coloring, their great profusion of blooms, and their greater resistance to cold. Among these we may especially note:
1st. Amateur Lopes, from Mme. Berard x R. gigantea. Flower very large and full, pale salmon, washed with rose-lilac at the tips of the petals. A very floriferous plant of average vigor.
2nd. Belle Portugaise, from Souvenir de Leonie Viennot x R. gigantea. A large and beautiful rose of very delicate coloring—shell pink touched with salmon. The very long buds reach a length, sometimes, of 10 cm. (4 inches), especially when they are produced at the ends of vigorous branches. The flower, when completely open, may measure from 15 to 16 centimeters (6-6.5 inches) in diameter. Grown in a temperate climate, Belle Portugaise attains a great development and is literally covered with its large blooms. It seems to have inherited the great luxuriance possessed by the mother plant. Souvenir de Leonie Viennot; moreover, it is able to produce fertile seeds, and might thus be very usefully employed in hybridization.
3rd. Dona Palmira Feijao, from Souvenir de Leonie Viennot x R. gigantea. Flower large, very full, shell pink in the center, the outside of the petals bright carmine. Very brilliant coloring.
4th. Lusitania, from Souvenir de Leonie Viennot x R. gigantea. Flower large, very full, yellow washed with carmine; bud very long. Plant very floriferous.
It is recommended that these very vigorous plants be used in gardens for covering high walls or trellises, but they do wonders in decorating pergolas and even better when planted by themselves on lawns, provided always that sufficient space is afforded for them to attain their normal development. Under these conditions, the hybrids of R. gigantea present plants of the highest ornamental interest, giving abundant blooms each year. I cannot recommend their cultivation too strongly to connoisseurs of roses; certain as I am that they will give complete satisfaction.

quarta-feira, 21 de março de 2007

segunda-feira, 19 de março de 2007

quarta-feira, 14 de março de 2007

Som do mar

O jardim adiado de S.Pedro de Alcãntara



Há tanto tempo que este jardim está em obras,olhando para estas imagens,o fim parece estar ainda muito longe.

Semear Rosas



Estas são as jovens plantinhas que nasceram das sementes de umas roseiras vermelhas que vi na Gulbenkian.Eu nem acreditava que tal fosse possível...
Em baixo conselhos (em francês) para quem quizer experimentar.


1. Récolha dos frutos
1.1 Época:
De Setembro a Outubro, conservando um pouco do pedúnculou, etiquetando os frutos para não se misturarem.

1.2 Conservação:
a Maturação dos frutos na areia de rio ligeiramente húmida.
b Depois abre-se a semente e colocam-se as sementes (amarelas) em recipientes abertos.Deixam-se assim durante alguns dias para secarem.
c Misturam-se os grãos de areia com a areia de rio ligeiramente húmida.Atenção aos bolores.Levam-se os recipientes para o frigorífico onde ficam durante 8 semans.

2. Semear
2.1 O recipiente:
Grande recipeinte em esferovite utilizado para o transporte do peixe
2.2 O substrato:
Duas partes de terra Universal+ 1 de turfa fina+ 1 de areia grossa+ um punhado de carvão de madeira.
2.3 A semeadura propriamente dita:
Semear em regos distantes de 5 cm.
Cobrem-se os grãos com areia grossa de rio (1 cm), depois toda a superfície com a mistura em partes iguais de terra vegetal e turfa.

2.4 Rega:
rega ligeira com a ajuda de um regador com crivo

2.5 Arrumação das caixas:
Na obscuridade durante 2 semanas a uma temperatura inferior a 10°C.

2.6 Saída das caixas:
Ao ar livre ou em estufa desde que estejam 15°C ou mais.

3. De seguida:
3.1 Arejar em caso de fortes calores.
3.2 Guardar a superfície húmida durante o período que preceder à germinação (mas sem excesso de água).
3.3 Evitar as grandes diferenças de temperatura.

4. A repicagem:
O mais depressa possível desde que apresentem 4 folhinhas.

4.1 Plantar:
terra vegetal em pequenos vasos 6 x 6 cm ou terra vegetal e vermiculite em vasos de 10 x 10 cm.
4.2 Etiquetagem.

5. Reenvasar 2ª vez
Desde que o caule esteja ramificado ou que as raízes saiam pelos orifícios de drenagem.

5.1 Adubar:
Adubo líquido todos os 8 dias.

A primeira flor deve aparecer quando a planta estiver mais desenvolvida, e no caso das roseiras de grandes flores, deve ser cortada quando aparece para não tirar força à planta.

http://home.tiscali.be/ivan.louette/botarosa/roses/lamateur.htm

Os segredos guardados da Tapada das Necessidades













A minha varanda


Os meus Liliums Orientais que espero voltem a dar flor este ano



As túlipas papagaio trazidas em bolbo da Holanda


As minhas azáleas que estão na floreira há três anos



Os meus Bolbos de jacintos que não eram para ser cor-de-rosa(os bolbos estavam trocados na caixa da loja da Praça da Figueira) mas não faz mal.

domingo, 11 de março de 2007

Flores que cantam...no yourtube

http://www.youtube.com/watch?v=TDBZQOREWv4


sábado, 10 de março de 2007

Chorisia speciosa


Há espécies tão exóticas e maravilhosas nas ruas de Lisboa, aqui as flores de uma corísia no jardim do Campo Mártires da Pátria


Jardim do Palácio de Queluz


Estátua de puttis